sexta-feira, 1 de abril de 2011

Cultura Contemporânea: O trabalho

E.E.B ESTANISLAU SCHUMANN

Profº:Ademir Luiz dos Santos
Grupo:Aline Schroeder,Giséli Panfi,l
Jaqueline Carvalho de Lima,
Veridiana Michéski

Cultura Contemporânea:

O trabalho

Introdução

Cultura Contemporânea
A cultura contemporânea, também chamada de pós-moderna, caracteriza-se pela flexibilização das fronteiras entre erudito e popular, tradição e novidade, cultura letrada e cultura oral, cultura regional e cultura global, cultura dominante e cultura dominada. Caracteriza-se também pela fragmentação entre múltiplas afiliações, preferências, papéis sociais, etnias, gêneros e assim por diante.
A cultura do livro, da leitura de um texto, que demanda um tempo de trabalho visando à compreensão das idéias do autor, um tempo emocional para entrar no universo aberto pela história e pela temática, vem sendo substituída pela cultura que se poderia chamar de audiovisual: em parte, uma cultura oral, passada de boca em boca, comentada em cada esquina, repetida por muitos; em parte, uma cultura visual, da imagem. Esse modo cultural contemporâneo é sustentado pelo entretenimento, pela publicidade, mas também pela moda, que oferece, com rapidez, aquilo que se poderia desejar sem demandar grandes esforços. Por exemplo, no videoclipe, o que importa é que nos entreguemos ao desfile de imagens e sons, às eventuais emoções que eles possam suscitar, sem precisar procurar um fio narrativo ou tentar estabelecer ligações de sentido entre letra, imagem e som.
A cultura do entretenimento, ao oferecer o mundo como espetáculo constante, a ser consumido e descartado a cada novo momento, propicia a falta de reflexão, a imitação de padrões às vezes inadequados às necessidades sociais do grupo ou pessoais, a confusão entre realidade e ficção. Como exemplo, podemos citar a eleição a cargos públicos de tantos profissionais do entretenimento, sejam eles cantores, atores de cinema, ou apresentadores de programas sensacionalistas de rádio ou de televisão, como o caso de Afanásio Jazadi (eleito deputado estadual por São Paulo em 1986) que se promoveu à custa de exibir o mundo do crime.
A publicidade também projeta, por meio de imagens e trilhas sonoras, aquilo que gostaríamos de ser, mesmo que não o sejamos. Sempre se pode usar o produto, em lugar da qualidade anunciada. E, nessa tarefa, a moda também ajuda a projetar a imagem que se faz de si mesmo ou que gostaríamos que os outros fizessem de nós. O que não se pode esquecer, entretanto, é que a imagem, apesar de mais concreta do que a palavra, é certamente mais ambígua, e seu sentido precisa ser interpretado com cuidado. A imagem se apresenta no espaço e pode ser percebida em um relance, em um instante. Entretanto, para que sua leitura seja mais completa e profunda, precisamos de tempo para analisá-la. Quais são os valores que a imagem projeta? Que elementos ali presentes compõem a mensagem? Como eles se articulam entre si, ou com os textos verbal e musical? O que dizem do contexto de produção? Como se ligam ao contexto de consumo?
A cultura contemporânea é plural, oferece inúmeras possibilidades de identificações diferentes, simultâneas ou não. Será ela, contudo, mais democrática? Ou será que só cria a ilusão de inclusão, de permissão de múltiplas escolhas? Devemos sempre nos lembrar que, para escolher livremente, precisamos conhecer as alternativas e o que elas significam em termos de direitos, deveres e conseqüências.

Trabalho ao longo dos anos

Ao longo da história da humanidade, variando com o nível cultural e com o estágio evolutivo de cada sociedade, o trabalho tem sido percebido de forma diferenciada.No começo dos tempos, o trabalho era a luta constante para sobreviver.

Na Antiguidade, não existia a noção de emprego. A relação trabalhista que existia entre as pessoas era a relação escravizador-escravo. Podemos tomar as três civilizações mais influentes de sua época e que influenciaram o Ocidente com sociedades escravistas, a epípcia, a grega e a romana. Nessa época, todo o trabalho era feito por escravos. Havia artesãos, mas estes não tinham patrões definidos, tinham clientes que pagavam por seus serviços. Os artesãos poderiam ser comparados aos profissionais liberais de hoje, já que trabalhavam por conta própria sem ter patrões. Para os artesãos não existe a relação empregador-empregado, portanto não podemos falar que o artesão tinha um emprego, apesar de ter uma profissão.

Na Idade Média também não havia a noção de emprego. A relação trabalhista da época era a relação senhor-servo. A servidão é diferente da escravidão, já que os servos são ligeiramente mais livres que os escravos. Um servo podia sair das terras do senhor de terras e ir para onde quisesse, desde que não tivesse dívidas a pagar para o senhor de terras. Na servidão, o servo não trabalha para receber uma remuneração, mas para ter o direito de morar nas terras do seu senhor. Também não existe qualquer vínculo contratual entre os dois, mesmo porque senhor e servo eram analfabetos.

Na Idade Moderna as coisas começam a mudar. Nessa época, existiam várias empresas familiares que vendiam uma pequena produção artesanal, todos os membros da família trabalhavam juntos para vender produtos nos mercados; não podemos falar de emprego nesse caso. Além das empresas familiares, havia oficinas com muitos aprendizes que recebiam moradia e alimentação em troca e, ocasionalmente, alguns trocados. É por essa época que começa a se esboçar o conceito de emprego.

Com o advento da Revolução Industrial, êxodo rural, concentração dos meios de produção, a maior parte da população não tinha nem ferramentas para trabalhar como artesãos. Sendo assim, restava às pessoas oferecer seu trabalho como moeda de troca. É nessa época que a noção de emprego toma sua forma. O conceito de emprego é característico da Idade Contemporânea. Crise de 29 Idade contemporânea

Crise da Idade contemporânea

A Crise de 29, também chamada de Grande Depressão, foi a maior crise econômica da história dos Estados Unidos. No início do século XX, os norte-americanos viviam um período de grande desenvolvimento econômico. Um dos principais aspectos que explicam tal situação foi a Primeira Guerra Mundial, a qual abalou as economias dos países europeus, obrigando-os a mergulhar na onda dos produtos americanos.

A grande questão foi que no decorrer da década de 20, esses países já estavam recuperados economicamente. Desta forma, a compra dos produtos estadunidenses caiu drasticamente. Além disso, nos Estados Unidos, os salários dos trabalhadores eram baixos e insuficientes para acompanhar o enorme ritmo de produção. Tudo isso resultou em uma situação inevitável: havia muito produto para pouco mercado consumidor, ou seja, o que desencadeou a Crise de 29 foi a superprodução.

Assim, muitas empresas tiveram que estocar ou dar outras soluções para seus excessos de produção, resultando em significativos prejuízos e na demissão de muitas pessoas. Como grande parte dessas corporações tinha papéis vendidos na bolça de Nova York, não deu outra: em 24 de outubro de 1929, os preços das ações caíram drasticamente.

O que se via eram muitos querendo vender suas ações e ninguém querendo comprar, levando a uma verdadeira quebra (crash) da Bolsa de Nova York. Com isso, muitos investidores excessivamente ricos se tornaram pobres do dia para a noite. Para se ter uma idéia, mais de 12 milhões de norte-americanos ficaram desempregados.

A crise americana afetou seriamente grande parte do mundo, principalmente os países europeus e o Canadá, afinal, os Estados Unidos eram os maiores compradores de vários tipos de produtos. No Brasil, por exemplo, o preço do café caiu significativamente, uma vez que os americanos eram os principais consumidores da mercadoria. Entretanto, tal fato levou os cafeicultores brasileiros a investirem no setor industrial.

Os efeitos da Crise de 29 foram amenizados gradativamente por meio da política econômica do presidente americano Franklin Delano Roosevelt, conhecida como New Deal. Segundo o mesmo, o governo deveria intervir na economia, contrariando o princípio de que o mercado fosse capaz de se auto-regular. Assim, além de criar uma série de benefícios sociais, Roosevelt realizou a construção de grandes obras, como pontes, prédios públicos, hospitais, escolas, etc., as quais foram responsáveis pela diminuição significativa do desemprego nos Estados Unidos. Os efeitos da crise finalmente foram superados no início da década de 1940.

Conclusão

Nesse Contexto Mostramos um pouco sobre a Idade Contemporânea.
A Idade Contemporânea é um tempo histórico em aberto. Compreendendo o final do século XVIII até os dias atuais, a contemporaneidade atrai o interesse de muitas pessoas devido à emergência e o apelo que as questões históricas e filosóficas observadas neste período trazem à tona. O desenvolvimento do capitalismo e a ascensão dos valores de um mundo em “progresso ininterrupto” figuram importantes fatos e correntes de pensamento do século XIX. No último século, os problemas e transformações de um mundo globalizado fizeram desta época, conforme apontado pelo historiador Eric J. Hobsbawn, um século “breve”.

Biografia.

http://www.brasilescola.com/historiag/idade-contemporanea.htm

A maioria das fontes tiradas do Google e muitas feitas por nós ….

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